Empresas de tecnologia traçam ações para combater fake news sobre coronavírus

Especialistas alertam sobre os cuidados com a liberdade de expressão em ações como remover informações erradas

JOTA – 19/03/2020

O Ministério da Saúde confirmou, na terça-feira (17/3), o primeiro caso de óbito no Brasil relacionado ao coronavírus. O país soma 428 casos confirmados até quinta-feira (19/3). A informação é um dos principais elementos para uma resposta adequada à pandemia de coronavírus. Apesar disso, o ambiente é muito propício para a propagação das fake news. Para evitar pânico e disseminação de informações falsas, gigantes da tecnologia como Facebook, Twitter e Google estão tomando providências para combater a desinformação sobre o vírus em suas plataformas online.

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Liberdade de expressão

Com o comprometimento das plataformas de comunicação em combater a desinformação, levanta-se o receio de que o processo de avaliação das informações falsas afete também o direito à liberdade de expressão.

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Walter Vieira Ceneviva, sócio do Vieira Ceneviva Advogados Associados, tem um pensamento semelhante. “Embora eu ache louvável a iniciativa porque há muita bobagem disseminada nas redes sociais, quando entidades privadas com fins lucrativos fazem seleção de conteúdo, sem um estatuto jurídico pré definido e sem o compromisso ético da atividade jornalística, nós temos um problema”, argumenta.

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